Má Criação, Falta de Limites, e Incapacidade de Comprometimento

Cheguei a uma conclusão triste, o maior crime da sociedade portuguesa, o mais actual e comum é mesmo a má criação, falta de limites e incapacidade de comprometimento.


Impor limites é como que uma ferramenta básica na formação das pessoas. Educar "pessoas pequenas" sem a barreira do limite é como que construir uma casa de alvenaria sem cimento nem tijolos.
Ensinar os limites é ensinar o respeito à autoridade, à capacidade de nos pormos no lugar dos outros. Ser omisso nos limites educacionais das "pessoas pequeninas" é o mesmo que barrar automaticamente a capacidade de socializações bem sucedidas, até como as próprias perceberem os seus próprios limites. Basicamente saber dizer não permite ensinar às "pessoas pequeninas" que nem tudo o que temos vontade é possível realizar-se, que temos de procurar outras satisfações de forma autónoma e caso seja dificílimo não podemos explodir.

O comprometimento vai para além do compromisso, se um significa uma responsabilidade assumida, o outro implica a motivação das pessoas em cumprir essa responsabilidade.

O nível como que nos comprometemos, varia com o interesse que temos no compromisso que assumimos, e directa ou indirectamente relacionasse com a moral e os valores de cada um.

São precisas muitas etapas, para atingir um nível elevado de comprometimento, mas se esses níveis não forem atingidos, a probabilidade do compromisso falhar aumenta. Realizar unicamente o necessário, para o compromisso, já é bom, sendo que na sociedade em geral nem o necessário se costuma realizar, mas repensar as causas efeitos, benefícios e sacrifícios relacionados com o compromisso e necessariamente com o comprometimento, ajuda-nos a descobrimos o nosso centro.

É preciso perceber e ensinar isso às "pessoas pequenas" que as atitudes fazem a diferença no querer, e no acontecer! Dedicação, disciplina, organização e responsabilidade são os pilares base para os alicerces fortes do comprometimento.

Provavelmente o leitor, estará neste momento a pensar, que dos três pontos iniciais descritos como problemas, apenas abordei dois... propositadamente confesso não falei na má criação, porque estando amplamente ligada à consciência da liberdade, e consequentemente à real noção do outro, é passada a quando da imposição de limites. Pessoas livres tem consciência dos seus limites e respeitam os limites dos outros, consideram-nos e valorizam-nos, não centram por isso o mundo em si.




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