O Balanço 26 dias depois - O Parto (parte II)

As indicações do enfermeiro que fez o meu parto, foram de facto uma mais valia e grande ajuda para acabar com o sofrimento causado pelo nascimento do Baby Boy.
- Descontrai e respira profundamente, vai controlar as dores pela respiração.
- Inspira pelo nariz e expira lentamente pela boca.
- Quando vier uma contracção, respira e faz força.

E quando dei o primeiro grito, "Não grite que perde as forças! Concentre-se!"

Um único e solitário grito, de resto era, respira, respira, faz força... pergunto-me ainda hoje passado este tempo, como consegui ter um filho sem exteriorizar a dor, como?

Segundo o mais-que-tudo, só chorei de alegria quando peguei o meu bebé ao colo.

O calor que senti era de facto insuportável, transpirei litros de água, mas passado algum tempo, não me perguntem quanto, porque desta fez com as dores nem consegui pensar nisso, apenas me lembrei do relógio quando puxei o Baby Boy, o belo do maridão estava de leque na mão a abanar-me.

Bom mas nesta altura já esquecia tudo, já nem me lembrava do cabrão do Passos Coelho, que com tanta estupidez e cortes, corta nas coisas mais necessárias, como reducção do pessoal médico nas urgências, pelo que na altura em que pari, apenas uma anestesista estava de serviço, e supostamente essa sra não se devide nem se colona. E por favor dispenso comentários que sequer roçem a ideia de que sempre se pariu com dor, e que a epidural não é boa, porque à dois mil anos atrás também não havia o paracetamol, e hoje ninguém sustenta uma dor de cabeça apenas porque sim. Ah, e dispenso também comentários que sequer ousem tentar defender o PPC, esse arrogantezinho de m#@%$, jotinha dum caneco, que continua com o c# tremido num carrão de duzentos mil euros, mas quer que todos contiuemos a sacrificarmo-nos para além da troica.

Bem, retomando o tema princial, a criança com o pai na sala de recém-nascidos, a ser limpo, aspirado, pesado, e feito o teste de apgar da praxe. A mãe mantém-se na sala de partos à espera da placenta e do que se segue - ser cozida, desta feita com uma pequena anestesia local.
Yeah, afinal sempre tive uma anestesia, não fui picada nas costas, mas levei uma pica no pipi.

Depois, depois o reencontro, a primeira mamada e o namoro, um namoro profundo cheio de amor, que faz relembrar o namoro do Niquinho, que deixa o coração cheio e ao mesmo tempo com saudades.

O mais-que-tudo ainda levou a cria para ser vista pelos avós babados e pelo "meu maninho, meu maninho". A felicidade não podia ser melhor, nem mais completa, não era sexta-feira mas tinha-me saido o Euromilhões.

(continua)

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