24h, 7 dias, 52 semanas, 12 meses, por ano
Está cada vez mais difícil o nosso mercado de trabalho. Difícil é arranjar um trabalho, difícil é mantê-lo, difícil é não nos deixarmos explorar nas circunstâncias que começam por ser esporádicas e com o tempo se tornam parte da rotina, difícil é marcar a posição de pessoas com vida pessoal e não só vida profissional, enfim é mantermo-nos coesos nas nossas prioridades pessoais, familiares e profissionais. Obviamente que não sou obstinada ao ponto de não compreender que existem pessoas que valorizam mais a sua vida profissional que a pessoal, ou que se sentem realizados com o trabalho constante durante 24h, 7 dias, 52 semanas, 12 meses, por ano. Claramente que essas pessoas são livres de viverem com o trabalho no seu pensamento quando tomam o pequeno-almoço, quando tomam banho, ou fazem a barba, quando guiam no trânsito ou esperam o autocarro, quando almoçam, quando vão à casa de banho, quando voltam para casa, quando jantam, quando ligam o PC à noitinha e pensam: “hum já que liguei est