Pobre e mal agradecida, eu? Não, nem pensar.

Neste momento encontra-se em cima da mesa, para discussão, uma proposta de lei para alteração do código de trabalho em vigor, um dos seus principais pontos, é como em todas as discussões deste género, a tentativa de flexibilizar/facilitar os despedimentos.

Contudo, esta proposta têm uma surpresa que sabe a amârgo, o governo propõem aumentar mais um mês à licença de maternidade, as mães passam a poder ficar com as crianças 5 meses com o ordenado a 100%, e mais três meses com o ordenado a 25%.

Se eu me contentasse com migalhas, a esta altura do campeonato, estaria a dar pulinhos de alegria e a dizer que o nosso governo era o maior, e que afinal não era tão mau quanto isso, e ainda assim, depois de tudo o que disseram deles ainda são capazes de gestos magnánimos,... mas eu cá não, fico logo é varada quando penso que em alguns países da Europa, o tempo de licença de maternidade a 80% chega quase aos três anos.

Pobre e mal agradecida, eu? Não, nem pensar. Eu cá não gosto é de achar que só porque as coisas melhoraram um bocadinho podem ser branqueadas, como se não houvessem nódoas no sistema.

Isto é deitar areia para os olhos das pessoas, afinal de contas assim, não se fala na tentativa de alterar os despedimentos apenas por justa causa.

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