Salto de fé

Sempre fui crente, não me lembro de outra coisa desde sempre na minha vida. Os meus pais criaram-me na fé em Deus nosso Senhor, Jesus Cristo, na Virgem Maria, nos Anjos e Santos e na Santa Madre Igreja Católica, frequentei um colégio de freiras, fiz todos os volumes da catequese, sou batizada, crismada, casei pela Igreja, batizei os meus filhos, catequizo em casa, levo-os à catequese paroquial e manifesto Deus no nosso dia-a-dia.

Dir-se-ia portanto que sou uma mulher de fé!

Quando alguém se arrepende de ter vido com uma consciência da finitude total da vida no momento da sua morte e que, de uma maneira inexplicável, passa a creditar na existência da vida depois da morte, diz-se, que esse alguém deu um salto de fé. Que largou barreiras e abraçou a verdade da vida. Rompeu com o seu lado céptico e no escuro tem a certeza que do outro lado está alguém para o segurar. É um comprometimento absoluto com Deus.


Por o que acabei de explicar acima, não poderia considerar que ontem dei um salto de fé, afinal sempre vivi com fé e na fé, mas na verdade, o que sinto, é que o que fiz ontem foi mesmo um salto de fé. Assumindo que Deus é bom, que Deus é Pai, e que sendo o Senhor o meu Pastor e eu uma ovelha do seu rebanho, nada me faltará.

Troquei o certo pelo incerto, senti como um dia disse Albert Einstein, que dentro de mim "há uma força motriz mais poderosa que o vapor, a eletricidade e a energia atómica: a vontade" e acreditando em mim e confiando em Deus saltei!

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