A conversa do "isso dá muito trabalho"
O desenvolvimento económico substancial e sustentado é o prime gold de qualquer empresa, todas procuram consistência em termos de vendas, quotas de mercado, de forma a alcançarem uma rentabilidade cada vez maior.
Qualquer mercado em qualquer parte do mundo, é considerado com uma selva, os concorrentes amontoam-se e as margens tornam-se cada vez mais pequenas, dai os responsáveis de venda das empresas decidirem-se por estratégias promocionais que apesar de estreitarem as margens, os colocam à frente dos rivais.
Muitas vezes estas decisões implicam alterações de fundo, nos processos de alocação de custos implementados nas empresas, é necessário contornar o sistema e trabalhar em soluções positivas.
Cada empresa tem uma cultura definida em função da dos seus dirigentes, da sua história, e felizmente a tendência do estereótipo das empresas públicas nacionais é em muito diferente das empresas privadas nacionais, que há anos se começaram a distanciar do laxismo, e da resistência à mudança encontradas constantemente nos organismos estatais. Porém, se comparamos as empresas privadas nacionais com os grupos multinacionais em Portugal (já nem falo no estrangeiro), encontram-se diferenças abismais.
Posso dizer que já trabalhei em grandes grupos nacionais e multinacionais e a conversa do "isso não se pode fazer porque daria muito trabalho", nunca ouvi como resposta numa empresa multinacional.
De facto, até ao momento a solução encontrada para resolver o processo em questão, dá muito trabalho, aumenta a burocracia e a probabilidade de erro, contudo para mim a melhor resposta seria a de temos de estudar uma hipótese mais viável.
A tendência deveria ser para descomplicar as coisas e não para complicar, mas deixar de fazer o que quer que seja apenas porque dá muito trabalho, nunca! Até porque o que é que se faz sem trabalho?
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