Portugal Vence e Pára

Depois da segunda vitória Portuguesa no Campeonato Europeu de 2008, e do consequente apuramento para os quartos de final desse mesmo campeonato, obviamente que não vou ser doidinha ao ponto de dizer que não fiquei minimamente contente.

Ontem à tarde conversava com uma amiga sobre o país, sobre o laiser-fair das pessoas e a sua falta de preocupação nos destinos de Portugal contrariamente ao seu grande entusiasmo pelo futebol, eu comentava que achava uma vergonha e uma grande hipocrisia que por exemplo no meu escritório, em que algumas pessoas olham de lado quando vêm os outros chegarem ou sairem mas depois não hesitam em passar duas horas agarradas a uma televisão numa das muitas salas de reunião da empresa a ver durante as horas de trabalho e com o cartão de ponto picado o jogo República Checa – Portugal.

Apesar de, nem essa minha amiga nem o próprio do meu-mais-que-tudo, acharem nada de especial nesse comportamento, alias eles até acharam bem, afinal "esta é a unica alegria que temos", eu não consigo engolir que o país pare durante duas horas para ver um jogo de futebol.

Não consigo engolir, que seja indispensável, fundamental, obrigatório, forçoso, imprescendível (não encontro mais sinónimos) a presença constante de alguém na minha sala para atender telefones e resolver os problemas inadiáveis e complicadissimos que aparecem todos os 15 minutos e depois se largue tudo, sem dar qualquer satisfação e se vá ver o um jogo de futebol.

Descobri que tinham ligado a televisão de uma das muitas salas de reunião desta empresa por acaso, alias tudo o que sei nesta empresa é por mero acaso, e é tão verdade que esta história era gato-escondido-com-rabo-de-fora, que nem todos souberam que podia descontrair durante duas horitas e ver com o agrement dos respectivos chefes, que alias também participaram nesta jornada, o joquinho Republica Checa – Portugal.

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