Caso Freeport

O nosso Primeiríssimo, que raramente comenta casos polémicos, desta vez abriu uma excepção e comentou em cima do acontecimento o caso Freeport.

É certo que o seu comentário foi deveras facioso, não fosse o nosso Primeiríssimo ter feito uma insinuação que este caso só é falado em anos de eleições, e tinha sido perfeita a dua manifestação.

Na certeza porém que ninguém está esclarecido sobre os contornos deste caso, que até agora têm sido muito abafado e quase nada falado nos meios de comunicação social, contudo o ocorrido tomou medidas tão graves e dúvidas tão complicadas que os jornais e televisões não tiveram mesmo outro remédio senão falar nele.

As autoridades andam lentinhas, ao contrário do desejo do nosso Primeiríssimo, afinal à anos que brilhantes profissionais portugueses, tentam perceber se o licenciamento do Centro Comercial Freeport, instalado uma área, que na altura do governo de António Guterres, era Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo, foi ou não conseguido através da utilização de quatro milhões de euros em comissões destinadas a um ex-ministro do Governo de António Guterres.

Ontem, os brilhantes investigadores que trabalham neste caso, apreenderam  no escitório de um tio do nosso Primeiríssimo, Júlio Coelho Monteiro, documentos, que segundo o Correio da Manhã provam a existência das ditas comissões e da sua distribuição por vários intervenientes.

Tenho a certeza que o nosso pobre Primeiríssimo, infelizmente, vai usar novamente o título de repugnante cabala para se defender das graves dúvidas que param sobre si e sobre a sua familia no que respeita a este caso, não tivesse sido ele co-autor do despacho, assinado três dias antes das eleições de 2002 que reduziu a área de Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo e certamente esta questão não se poria.

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