O Fim do 24 horas


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Hoje saiu a ultima edição do 24 horas, a capa sensacionalista, empurra-nos para um enredo que não existe, afinal a decisão de fechar o 24 horas segundo um dos administradores "decorre da profunda alteração estrutural do mercado de imprensa, que nos exige decisões estratégicas que conduzam a novos modelos de negócio".

Em comparação com o ano anterior o diário apresentava quedas de médias de circulação paga de menos 51%, justificando assim a decisão de encerramento do grupo.

A questão que me ponho, é tentar perceber se essa alteração profunda do mercado deriva da crise económica em que nos encontramos, ou se temos apenas uma saturação dos jornais sanguinários e sensacionalistas.

Custa-me a crer que Portugal, um pais de mexeriqueiros, alcoviteiros e afins tenha abruptamente deixado de ler jornais do género e procurado cultivar-se com temas mais eruditos que não a vida alheia.

Como parece fazer ver a capa o 24 horas, auto intitula-se como o justiciero, e quer dizer à mais jornais que dão trotadas no governo, como o Publico e o Sol, nem todos seguem o exemplo do DN, alias jornal do grupo a que pertence este mesmo, que evitam ao máximo publicar tudo o que possa levar as hostes apuparem os políticos e os trafulhas.

Quanto aos actores e famosos, que trocam de namorada e acumulam dívidas, o 24 horas pode ficar sossegadinho, porque o que não falta por ai é resvistinhas do género que saciaram o bricabraque do bom Português.

Claro que 12 anos de histórias do 24, sensibilizam qualquer um, mesmo que o jornal seja um pasquim, e eu não sou indiferente a esses sentimentos nobres.

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