A vida é isso mesmo, vida.
Há algum tempo que tenho vontade de voltar a escrever, para desanuviar, para me manter activa, enfim, devaneios ou reflexões, a verdade é que escrever aqui me deixava tranquila, bem-disposta e alegre, mas nos últimos tempos, essa alegria tem escapado em muito momentos, pelos dedos das minhas mãos.
O ano 2011, apenas me trouxe uma coisa boa, mais um embutido, de resto posso, deita-lo fora, e esquecer a sua existência. Sei que mais um embutido é por si só uma razão de felicidade extrema, aliás, todos os momentos com o meu niquinho reflectem isso mesmo, mas a compreensão humana ultrapassa esses momentos, e centra-se no que nos deixa triste.
A saúde e a vida dos nossos é tudo, saber que não sofrem e que nos acompanham, é o quanto basta para aquietar os nossos corações. E o meu anda incerto, palpitante e magoado.
Ver o sofrimento dos que amamos ou olhar para o lado e não vermos mais os nossos queridos, porque se foram para sempre, magoa, magoa muito, magoa mesmo. Deixa marcas para sempre, e muitas saudades, muitas, muitas saudades.
Por isso não posso guardar o ano 2011, não posso querer repeti-lo.
Por isso perdi a vontade, perdi o ânimo, de voltar e escrever, só a esperança de saber que a vida é isso mesmo, vida e morte, de acreditar que a minha querida velhinha estará num sitio maravilhoso, acompanhada e feliz, consola a minha tristeza e mágoa.
O ano de 2012 será marcado pelo nascimento de mais um ser especial na minha vida, um filho muito desejado, muito querido, apenas por isso 2012 já é um ano bom, é um ano de esperanças, esperanças da renovação da vida, da recuperação da vida, e da esperança que o sofrimento e a saúde dos que amamos retorne brevemente, esperança de acreditar de querer acreditar que as coisas boas e as menos boas, nos fazem crescer, e nos tornam pessoas melhores.
Envelheci, envelheci muito nos últimos 6 meses, por causa das moinhas insignificantes que juntas criam bolas de atrito, que por mais que sacudamos do capote, insistem em "acarrapar-se" a nós. Envelheci por causa dos acontecimentos inesperados, tristes e maus, que nunca terão volta, e mudam a nossa vida para sempre. Envelheci por causa dos remorsos, da falta de acções, de falta de presença no momento crucial, no momento final. Envelheci por causa da impotência fase à doença, das fragilidades do corpo, das fragilidades da alma.
Por altos e baixos todos passamos, cada um tem a sua cruz, os seus problemas, as suas provações, mágoas, tristezas, o que nos distingue enquanto pessoas, é a capacidade com que as transportamos ao longo da vida, com que as transformamos, com que aprendemos com elas, e evitamos que se tornem uma constante dos nossos pensamento, o que nos distingue enquanto pessoas, é a capacidade de aproveitar todos os momentos bons e preencher a nossa vida, com as pequenas felicidades, é isso que tenho feito, ou tentado fazer, e é por isso que resolvi, voltar a encher este espaço.
Envelheci, envelheci muito nos últimos 6 meses, por causa das moinhas insignificantes que juntas criam bolas de atrito, que por mais que sacudamos do capote, insistem em "acarrapar-se" a nós. Envelheci por causa dos acontecimentos inesperados, tristes e maus, que nunca terão volta, e mudam a nossa vida para sempre. Envelheci por causa dos remorsos, da falta de acções, de falta de presença no momento crucial, no momento final. Envelheci por causa da impotência fase à doença, das fragilidades do corpo, das fragilidades da alma.
Por altos e baixos todos passamos, cada um tem a sua cruz, os seus problemas, as suas provações, mágoas, tristezas, o que nos distingue enquanto pessoas, é a capacidade com que as transportamos ao longo da vida, com que as transformamos, com que aprendemos com elas, e evitamos que se tornem uma constante dos nossos pensamento, o que nos distingue enquanto pessoas, é a capacidade de aproveitar todos os momentos bons e preencher a nossa vida, com as pequenas felicidades, é isso que tenho feito, ou tentado fazer, e é por isso que resolvi, voltar a encher este espaço.
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