Qual é o verdadeiro sentido das festas!?


Em plena época de festas, dou comigo a pensar no significado dos tempos festivos, dos reencontros, dos encontros, dos abraços, das mensagens, das compras, do frenesim das obrigações.

Já escrevi aqui tantas Considerações sobre o Natal, sobre o meu gosto pessoal pela quadra, sobre o meu desgosto em tempos, pelo consumismo e perca da essência deste momento de intimidade profunda com o nosso interior e a vontade de sermos bem comportados e verdadeiramente bons... e acho que ainda há tanto para escrever. Ensaios, sobre o comportamento no Natal tem pano para mangas. Somo mais compassivos, atentos ao próximo, somos mais cuidadosos... 

A essência religiosa não será jamais dissuadida, do Natal, será sempre uma época sobre o Nascimento de Jesus, embora muitos, nem saibam os contornos desse milagre, a bondade e o amor ao próximo estará sempre associado ao Natal, com Jesus e por Jesus e apesar de já tantas Considerações terem sido trocadas sobre o tema, mantêm-se unanime e de verdade universal que a época perde todos os anos mais um pouco do seu sentido original.

Estamos a dias do fim de ano, o Natal já ficou no dia 25, mas ainda se combinam e fazem jantares de Natal, acredito que o propósito agora seja a satisfação pessoal da ausência de todos os dias. 

Será que me faço entender? Trocando por miúdos creio que a malta se junta para preencher o vazio do ano inteiro, de labuta, de pensamento umbiguista, de egoísmo!?

Quantas vezes lemos nas redes sociais, "temos de combinar qualquer coisa?", acho que já nem notamos que o dizemos, é como que há e tal, não nos vemos, se calhar ficava bem...

Preparam-se agora as festas finais de ano, 2019 está a chegar ao fim, e sinto que com o passar dos anos, o réveillon vai ganhando mais destaque, peso, presença na nas nossas vidas. Vemos montras com looks apropriados, vemos programas, a satisfação das nossas necessidades fugazes. 

Hoje, estou particularmente filosofa, não é algo habitual em mim, mas gosto destes momentos para refletir, e penso, que sou um mulher feliz, não sou completamente satisfeita, e acho que nunca o serei, haverão sempre "coisas" que não terão a minha pertença ou serão da minha pertença que poderiam contribuir para essa tal satisfação, mas a vida não satisfaz tudo.

Para mim, para os meus, preceptivas de expectativas, para a felicidade são sempre as mesmas, saúde, trabalho e família junta. Viver o dia a dia, viver o agora.

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